A Arte está nas pessoas, qualquer pessoa.
A atitude estética a revela.
Basta ser sincero, inteligente e corajoso para andar sobre as águas da criação e, contra os ventos da morte lançar no ar todos os fantasmas paridos do infame e coletivo ego.
Esses nossos fantasmas, nós os colecionamos congelados, fixados em mapas de bits, em pixels, tão voláteis e efêmeros quanto as nossas tristezas e alegrias.
Só a arte nos redime, a nós que construímos estátuas, igrejas e mausoléus.
O Jonathan é um artista de linguagem apurada. Consegue racionalizar e dar sentido ético e estético onde não se vê objetivamente nada disso. Ele domestica os seus fantasmas em função do surrealismo que assumiu.
Nesse tempo super populoso de imagens, o campo das idéias é lugar de entulhos. Ainda bem que temos artistas como o Jonathan que recicla e reabilita tudo isso numa
leitura inteligente possível.
No rastro de Dali, segue a figura de Jonathan Molusk. Sua sombra é uma estrada estreita, mão única à solitária e criativa plataforma eletrônica.
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