terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Jonathan Molusk o surrealista de cá.


Ready to die


Smoking


So easy


Hard work


No time for sensitivity


Humanity decay


A Arte está nas pessoas, qualquer pessoa.

A atitude estética a revela.

Basta ser sincero, inteligente e corajoso para andar sobre as águas da criação e, contra os ventos da morte lançar no ar todos os fantasmas paridos do infame e coletivo ego.

Esses nossos fantasmas, nós os colecionamos congelados, fixados em mapas de bits, em pixels, tão voláteis e efêmeros quanto as nossas tristezas e alegrias.

Só a arte nos redime, a nós que construímos estátuas, igrejas e mausoléus.

O Jonathan é um artista de linguagem apurada. Consegue racionalizar e dar sentido ético e estético onde não se vê objetivamente nada disso. Ele domestica os seus fantasmas em função do surrealismo que assumiu.

Nesse tempo super populoso de imagens, o campo das idéias é lugar de entulhos. Ainda bem que temos artistas como o Jonathan que recicla e reabilita tudo isso numa
leitura inteligente possível.

No rastro de Dali, segue a figura de Jonathan Molusk. Sua sombra é uma estrada estreita, mão única à solitária e criativa plataforma eletrônica.

Nenhum comentário: